sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!

Caros amigos!
Muito obrigado por visitar meu pequeno jardim em 2010.
Desejo a todos um 2011 cheio de manhãs orvalhadas e relva verdejante!
E que estejamos todos juntos no ano que se inicia. Colhendo frutas no pé, compartilhando sorrisos e caminhando a pés descalços na terra amorosa!
Grande beijo!
Sandro

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Devagar, coração!




Devagar, coração!
Nós já passamos por isso antes.
Você sabe, não adianta reclamar,
Nunca é o que se espera.
Devagar, companheiro!
Não adianta correr se não há destino,
Porto seguro. Não há.
O jeito é achar o seu compasso,
E seguir em frente, devagar.
Devagar, coração!
Não perca tempo com sombras ou sobras.
Elas te levarão ao nada,
Frio e seco.
Mas não perca a fé. Acredite.
Apenas não se apresse,
Devagar, devagar, coração.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os rotos e os rasgados


Tenho orgulho de dizer que trabalho numa das maiores bibliotecas setoriais de ciências humanas da América Latina. Arrisco dizer que somos detentores de um dos mais ricos acervos do país.
Viemos através dos anos sobrevivendo a muitas coisas: falta de interesse do poder público,(já que não fazemos grana, apenas conhecimento), falta de estrutura, de funcionários, de conservação e até de bibliotecários. Isso pra não falar das intempéries e "catástrofes naturais" como inundações, fungos e traças.
Apesar disso, ainda somos referência no país inteiro e isso é largamente reconhecido.
Bom, o que eu queria dizer é que, apesar dessa grandeza, um dos maiores problemas (a qual tenho sérias dúvidas quanto à nossa sobrevivência!) é a pura e simples falta de educação de algumas pessoas que nos frequentam. Não é a falta de educação formal, isso todos aqui tem de sobra mas sim a educação que se traz de casa. Sabe o basiquinho, "bom dia", "com licença", "por favor", "obrigado"? Pois é.
É uma minoria mas que dá um trabalho...
Tive uma colega, já aposentada, que dizia sempre desconfiar de pessoas educadas demais, de gente que sempre se desculpava ou pedia licença pra tudo.
Sei lá, acho que não concordo com isso. Sempre pensei que, quando você não tem mais nada, apenas o seu nome, a educação e o respeito são o que te mantém vivo.
Dito isso, pergunto: Como alguém que não respeita nada nem ninguém, haverá de respeitar livros e o que eles representam?
Diariamente passam pelas minhas mãos quase uma dezena de livros danificados, mais da metade desses, por desleixo ou falta de educação do usuário.
Ora, esses livros são patrimônio público! São seus, meus, de todo mundo e, ao mesmo tempo, não são!
Já perdi a conta de volumes devolvidos que estão rabiscados à lápis, a caneta ou até marca-texto! Livros com marcas de copo, cheirando a cigarro e, pasmem, tem gente que os usa como agenda, com horários de médicos, reuniões e quejandos!
Já recebi livros com capítulos inteiros grifados a caneta, livros de arte com frases e desenhos obscenos.
Acho que dá pra comparar isso com pixações em muros alheios, com depredação de orelhões e ônibus, não é mesmo? Como pessoas que fazem esse tipo de coisa podem se dizer minimamente educadas?
Esta biblioteca está encravada dentro de uma das maiores e melhores universidades públicas do Brasil.
Temos mestres e doutores em um monte de coisa mas tá faltando uma disciplina básica: cidadania.
Apesar de todos esses problemas, este ainda é um lugar fascinante e interessantíssimo pra se conhecer e pesquisar.
Se você estiver interessado(a) em conhecer, dê uma olhadinha em nosso site ou, se puder, faça-nos uma visita!

http://www.ifch.unicamp.br/biblioteca/


foto: Criselli Montipó

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Porque é proibido pisar na grama...


Porque é proibido pisar na grama
Jorge Ben Jor

Acordei com uma vontade de saber como eu ia

E como ia meu mundo

Descobri que além de ser um anjo eu tenho cinco inimigos

Preciso de uma casa para minha velhice

Porém preciso de dinheiro pra fazer investimentos

Preciso às vezes ser durão

Pois eu sou muito sentimental meu amor

Preciso falar com alguém que precise de alguém

Prá falar também

Preciso mandar um cartão postal para o exterior

Prá meu amigo Big Joney

Preciso falar com aquela menina de rosa

Pois preciso de inspiração

Preciso ver uma vitória do meu time

Se for possível vê-lo campeão

Preciso ter fé em Deus

E me cuidar e olhar minha família

Preciso de carinho pois eu quero ser compreendido

Preciso saber que dia e hora ela passa por aqui

E se ela ainda gosta de mim

Preciso saber urgentemente

Porque é proibido pisar na grama

terça-feira, 2 de novembro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Crônica do coelho branco


Ando sem tempo para de novo, ser eu.
Sem tempo para trazer à tona o bom da vida, o bem viver.
Ando sem tempo pra ver você e seus bons olhos.
Vivo apurado com frases de efeito sem efeito nenhum.
A vida corre inclemente, doida, sem freio nem estribeira.
Queria parar na sua porta e dizer que te amo.
Mas o tempo correu, eu atrás e sua porta... passou.
Ando sem tempo para lágrimas ou lamentações.
O tempo anda sem tempo para mim.
Fim.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pra começar a semana!

Vi esse vídeo no Café com Deus e achei muito legal!
Quem sabe, um dia, se meus joelhos ajudarem, saio dançando assim!



Não é contagiante?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Credo


Creio em Deus pai que escreve meu nome em folhas verdes das árvores mais viçosas para desfrutar o encanto de cada estação e renascer a cada dia.

Creio em Deus pai que me chama pelo nome e tem-me como valioso e, por sua infinita bondade, mantem meus pés sobre a firme rocha.

Creio em Deus pai que rabiscou as veias da terra e nelas fez correr água doce das lágrimas colhidas de nuvens mais altas que o pensamento, todas bordadas à mão.

Creio em Deus pai que pinta um novo por do sol a cada dia, com sua paleta de cores sem fim, cobrindo de beleza tudo que toca e me dando presentes que não mereço.

Creio em Deus pai que faz de cada dia um milagre, que faz com que haja luz nos olhares e brilho nos sorrisos, não aceitas escravos, apenas filhos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Acordei...


E eu, que corria atrás de um sonho, descobri que tudo não passava disso: um sonho.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Contrariando as estatísticas 2


E não é que o Estrelas da Tarde completa hoje 1 ano de existência?

Estou muito feliz por ter chegado a esta data, sempre com algo a dizer. Mas principalmente por ter você sempre ao lado, meu caro, raro e bom leitor!

Muito obrigado!

Que venham outros anos, muitas histórias e pensamentos pra tocar esse humilde blog!

Mais uma vez, muito obrigado e um grande beijo!

Este post é especial e por isso vem com a canção tema, a que nomeou este sítio!

Parabéns para nós!


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Esqueci de esquecer (Doces lembranças)

Hoje acordei com saudade. Assim de bobeira.
Saudade de coisas tolas, importantes ou até das quais nem me lembrava direito.
Saudade do cheiro do mar quando a gente chegava próximo ao cais. Daquele pier que balançava embaixo dos nossos pés e era um exercício de equilíbrio não cair sentado.

Saudade de um bom amigo que sumiu no mundo e nunca mais ouvi falar. Da calçada em volta do hospital onde minha mãe trabalhava que, em determinada época do ano ficava quase toda roxa com o jambolão que caía das árvores imensas.

Saudade do vendedor de paçoquinha que passava na minha rua. O carrinho dele era em forma de maria fumaça e tinha o apito mais agudo do mundo! Dava pra ouvir de longe!

Saudade do Empório Gabo do "seu" Manoel que ficava na rua de baixo e que ainda vendia feijão, fubá, farinha, tudo direto das sacas. Tinha um daqueles baleiros giratórios que ficava em cima do balcão e estava sempre recheado de balas de leite Kids e das famigeradas balas Soft! Tinha uma vitrine embaixo com a tentação de qualquer criança(bom, pelo menos, qualquer criança da época...): maria mole, suspiro colorido, doce de abóbora em forma de coração, aquela casquinha com doce de banana que a gente comia com uma pazinha de madeira, paçoquinha Amor! Ah, as paçoquinhas Amor! Outro dia achei numa banca perto de casa.

Lembrei do arroz amarelo de açafrão que às vezes a gente comia na casa da Dona Dina, nossa vizinha vinda do Pará. Será que ela ainda é viva?

Das bricadeiras na casa do Silvio, que tinha uma avó bravíssima e do Anderson que era budista. Achava aquilo tudo muito estranho e engraçado.

Era sempre bom ir pra escola à bordo do Trolebus que rodava desengonçado pela cidade inteira. Saudade do lanche Mirabel na lancheira e da limonada que sempre amargava até a hora do recreio.

Tudo parecia tão bom.

Senti saudade até do barulho horroroso dos caminhões Fenemê que passavam quase diariamente pela minha rua em direção ao porto.

Engraçado como a gente sente falta de coisas pelas quais não dá um tostão mas, que no fim das contas são as que mais ficam na memória.

Pode até parecer que esse é uma história sobre lembranças pra deixar a gente triste, mas não. Bom, talvez só um pouco.

Mas sabe o que é? São essas coisas que acabam te fazendo sorrir meio sem querer. Sabe aquela saudadinha boa de sentir. Aquela sensação de que a vida é realmente boa por causa dessas bobagens? Então.

Boas lembranças. Coisinhas guardadas com carinho num cantinho qualquer da sua mente. Pode procurar, está tudo lá!

Ninguém joga fora.

Eu consigo ouvir o ruído, sentir até o cheiro.

E você?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Loreena Mckennitt

Já conheço essa grande artista faz alguns anos e ela nunca para de me surpreender.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Calíope



Tua beleza lembra flores mortas
Tua tristeza, manhãs cinza de agosto,
Teu sorriso, a lápide de frio mármore,
Quem dera estar longe,
Ausente de ti,
Mas se os olhos fecho,
Em teus braços me vejo.

domingo, 5 de setembro de 2010

A musa dos diminutos pés



A musa de diminutos pés cruzou meu caminho,
Cercados de verdugos e espinhos;
Traçou sua delicada marcha;
Bela, vem, chega e passa;
Não gastou nem um minuto;
De seu caminhar pequeno, resoluto;
A dama e seus pés delicados;
Entre outros predicados;
Me turva a lembrança;
Qual pequena criança;
Desampara, lacrimeja;
Os favores de tal dona almeja;
Sem esperança de prêmio ditoso;
Receber célere, sequioso;
Os beijos da diminuta boca;
Que ofega, irascível, louca;
Seus deleites eternais;
Em noites escuras, abissais;
Minha bela dama;
Selvagem e doce ama;
O já combalido;
Prazeroso e carcomido;
Corpo lânguido e sedento
Sorridente qual unguento,
Das delícias que apresentas,
E em leito cálido acalentas;
Este pobre rimador;
Teu escravo, quisera, senhor.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A namorada do Gasparzinho

Ah, vai! Até que é legalzinho...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Especiarias


Especiarias

O relâmpago selvagem cavalga os céus cinza-insone;
Trazendo os primeiros pingos gentis da chuva benfazeja;
E as folhas de manjericão roxo cantam sorridentes;
A esguia cebolinha requebra suave ao sabor do vento amigo;
É quando cheiro da terra preta colore o ar;
O orvalho do mar exibe suas flores;
Ah, como é bela alfazema, calma e tranquilidade:
Irmã melissa cidreira, abraça, comtempla e medita;
Bondosa arnica, que a paz cicatriza;
Ainda é cedo para que venhas?
Eis a alegria que desce a montanha, orégano-origanum;
Aneto combatente ao friar da madrugada;
Arde hortelã do céu, flore flores amarelas
Pequeno funcho;
Espera o chegante maio do tomilho em arbusto;
Vem cheiro de paz, vem jardim verde-celeste;
Cresce, viceja!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sei lá porque...



America - I need you

We used to laugh
We used to cry
We used to bow our heads then
Wonder why
But now you're gone
I guess I'll carry on
And make the best of what you left to me
Left to me, left to me

I need you
Like the flower needs the rain
You know, I need you
Guess I'll start it all again
You know, I need you
Like the winter needs the spring
You know, I need you
I need you

And every day
I'd laugh the hours away
Just knowing you were thinking of me
Then it came
That I was put to blame
For every story told about me
About me, about me

I need you
Like the flower needs the rain
You know, I need you
Guess I'll start it all again
You know, I need you
Like the winter needs the spring
You know, I need you
Guess I'll start it all again
You know, I need you
I need you, I need you

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A bossa dos olhos verdes

A bossa do olhos verdes


Engraçado que ainda me lembre. Vejo você entre a multidão que caminha na contramão.
Busco seus olhos verdes em cada olhar que cruza o meu.
Ando sem paradeiro no entardecer e a encontro, ao acaso, olhando as vitrines que passam.
Sinto o bater descompassado qual o “desafinado” do Tom.
Só por causa desses olhos verdes que não me deixam mentir enquanto você sorri sem jeito.
Que fazer se seu andar gracioso dedilha as cordas do meu violão num samba-canção a beira mar. Sempre no ritmo, sempre no ritmo. Sabe aquelas ondas? Pois é.
Você não é como aquela outra, não levou meu sorriso, santos e discos nem estava lá nos meus vinte anos. Sorrio sem vontade.
Então você se afasta enquanto o sol se põe devagar.
Amanhã?

Amanhã é outro dia.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A voz!

Este é o contratenor alemão Andreas Scholl.
A voz do cara é uma das coisas mais bonitas que já ouvi na vida!
Segundo a Wikipedia, este cantor é dono de uma voz comparável a dos antigos castrati(meninos cantores que mantinham seu timbre intocado mediante cirurgia realizada nos testículos,ugh!). Assim, sua voz chega a ter a extensão da voz feminina, próximo das soprano, mezzo-soprano ou contralto. Na verdade, existem até outros cantores como ela mas trata-se de um tipo bem raro de voz.
O rapaz é realmente um fenômeno!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Deus é o pai do rock!

Um clip da excelente Banda Resgate. Essa é a banda que me ensinou que Deus e rock não são opostos.
Linda música!


terça-feira, 27 de julho de 2010

Espaço, a fronteira final...


Outro dia, arrumando uns papéis em casa, encontrei o original deste texto que escrevei no início dos anos 90, depois de uma experiência musical com meu mano velho Leandro, o capitão do Projeto Igor(essa é uma outra história...), onde testávamos letras para uma canção que se chamou "Longitudinais" e depois mudou para "Os novos deuses".
Essa letra eu escrevi só de inveja mesmo! A letra oficial ficou tão boa, que só o que mudou foi o nome da música.
Na verdade, a letra ficou tão legal que resolvi escrever algo parecido, com um clima parecido.


Oitavo

planeta verde de latitude distante,

quem te vê nem imagina, a tua face escondida, conspira,

e a tua sombra longínqua, contempla,

o cavalgar dos cometas azuis, errantes,

disfarçam tuas lágrimas incandescentes,

que não se secam, nem queimam,

o juízo instantâneo e eterno,

onde dormem gigantes esquecidos,

quimeras em profundezas abissais,

sereias siderais, aprisionadas no altar,

entre vales e desertos de gelo e névoa vermelha,

descansa tua cabeça da coroa de estrelas,

que iluminam teu caminho e mergulhe,

na escuridão sem fim de teus olhos,

negro azeviche, opaco, impenetrável,

frio, só,

e então retorne de seu sono,

ofega teu cansaço no peito do teu oponente,

de cores azuis, de espaço blue,

acima do firmamento,

quietude, solidão e a dor,

que não se esquece nem se deixa,

sua silhueta negra te espera,

para o esquecimento,

a vida, outra vez,

exige, a paga, o preço,

tua moeda de prata,

para a travessia,

sem fim,

sem destino,

sem volta.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Samuel.com


Mais uma estrela a brilhar nas tardes mornas e tranquilas.

Mais um milagre da vida a espalhar sua candura pelo ar,

Sou grato por haver tão sublime entardecer,

Por cada fio de cabelo, cada fio de esperança,

Por haver você!
Sabemos agora;
A alegria que nos invade;
Milagre em boa hora;
Uma linda estrela da tarde;
Então venha, sem demora;
Luzir tua bondade!


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Here she comes...


Miss Sarajevo
U2

Is there a time for keeping your distance
A time to turn your eyes away.
Is there a time for keeping your head down
For getting on with your day.

Is there a time for kohl and lipstick
Is there time for cutting hair
Is there a time for high street shopping
To find the right dress to wear.

Here she comes, heads turn around
Here she comes, to take her crown.

Is there a time to run for cover
Is there a time for kiss and tell.
Is there a time for different colours
Different names you find hard to spell.

Is there a time for first communion
A time for East 17
Is there time to turn to Mecca
Is there time to be a beauty queen.

Here she comes, beauty plays the clown
Here she comes, surreal in her crown.

Dici che il fiume trova la via al mare
Che come il fiume giungerai a me
Oltre i confini e le terre assetate
Dici che come fiume, Come fiume
L'amore giungerà, l'amore
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare.

Is there a time for tying ribbons
A time for Christmas trees.
Is there a time for laying tables
When the night is set to freeze.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Paula Fernandes

Além de ser instrumentista e compositora de talento, essa moça tem uma voz encantadora!

Não consigo parar de ouvir algumas faixas de seu cd "Pássaro de fogo", como "Meu eu em você" ou "Vai".

Não dá pra deixar de citar as músicas que tocaram ou ainda tocam sem parar por aí: "Jeito de mato"(tema de novela global, gravada com Almir Sater), "Quando a chuva passar"(outra de novela), sucesso na voz de Ivete Sangalo, que, em minha humilde opinião, ficou melhor que o original!

Nunca fui muito de ouvir o gênero sertanejo(nada contra quem gosta!) mas essa moça impressiona pela linda voz e pelas boas composições que acho diferenciadas de artistas que estão por aí.

Sertanejo, Pop rural, MPB, tanto faz! É boa música e isso basta!


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mais uma da terrinha!

Gosto muito dessa música. É um bom exemplo de como um fado não precisa ser triste.
Esse é o Pedro Moutinho, já publicado no blog da Daíse com a música "Passo Lento". Aqui, o cantor aparece num tema mais leve e divertido.
Trata-se da música de trabalho de seu terceiro álbum, "Um copo de sol", belo disco do artista que é apontado como revelação da música em Portugal e que já poderia ter sido apresentado ao público brasileiro.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Muita calma nessa hora!



"É preciso que eu suporte duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas"
(Saint-Exupéry)

domingo, 27 de junho de 2010

Janela de Deus


Entre vuvuzelas e jabulanis,
Entre olhares incrédulos e queixos caídos,
Sigo espiando pela janela de Deus...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lamúrias,lamúrias!


Meus joelhos doem. O tempo lá fora muda a toda hora.
Sentado em frente ao computador esperando a hora de abrir as portas. Dores.
Acordar quinze minutos antes da hora de costume me deixa de mau humor por boa parte do dia.
Aqui é ruim, fora daqui, seria pior. Quem sabe com melhores condições.
Farto das mesmas caras todos os dias. Poderia ser pior.
Gente que finge gostar de mim. Sorrisos falsos, tapinhas nas costas, cínicos.
A única sinceridade está na velhice. Ou na infância.
Pessoas amigas atraiçoam. Ontem era bom, hoje, ódio profundo. E essas dores que não passam.
Deve haver um céu para os injuriados. Lamúrias. E eu que me considerava otimista...
Dedicado para uns, puxa-saco para outros. Antigamente isso me estimulava. Suscitar dúvidas, hoje, bem, hoje me causa dores. Mais do que se imagina.
Quero acreditar que é esse tempo que muda a toda hora e não esse mal que corrói o dia inteiro. Qual o que...
Por vezes, sinto saudade da ignorância. Mas de que adianta chorar?
Meu Deus, como as coisas mudam!
Mudam como esse tempo esquisito. Mais dores.
E essa gente falsa que finge ser sincera. Interesse, maldade, sei lá...
Daqui pra frente, as ladeiras parecem ficar mais íngremes, a caminhada já não é tão fácil.
Deus, o que me tornei?
Um arremedo, que só se lamenta e lambe as próprias feridas? Que passa os dias a sentir pena de si mesmo. Um dia achei que a vida podia e deveria ser mais.
Teria sido ingenuidade? Acreditar que não haveria dor, desgosto e mágoa?
Talvez. Só sei que quando penso nisso tudo, sorrio amarelo.
Então penso que não quero mais as dores, que quero estar com os que realmente me amam, quero andar pela manhã e sentir a brisa fria, ouvir minha música, risos infantis – porque não existe nada mais honesto - , afagar meus cães. Quero vida!
Quero as tempestades matutinas que cavalgam em céus negros, quero o sorriso solar que vem depois de tudo. É, ainda que as dores oprimam, ainda que aqueles falsos permaneçam sorrindo. Ainda que as pedras me façam tropeçar ou que eu tropece em meu próprio orgulho.
Ainda assim, tenho que levantar e caminhar, continuar.
Sempre.




quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lugarzinho bacana


As coisas andam meio devagar por essas bandas. E até que acho bom!
Afinal, quem disse que o lugar onde vamos pra relaxar/refletir/pensar deve estar atrelado a nossa neurose por horários, datas ou as obrigações rotineiras?
Não, este é um lugar fora do tempo e até da realidade, fora dos padrões seguidos por quem está interessado apenas em aparecer na rede. Muito pelo contrário, escrevo aqui para desaparecer, para estar um pouco fora de minha rotina.
Confesso que, em certas ocasiões isso se torna bem difícil. É complicado passar ao largo de coisas que impactam tão profundamente pra que apenas sejam ignoradas.
Não tenho a pretensão de ser um escritor contumaz como a querida Daíse ou me tornar um profissional como a "poderosa" Cris Linardi.
Este é lugar onde posso apenas ser eu, ou uma faceta de mim. Onde alguns pensamentos tomam forma. O cara que gosta de escrever e fazer amigos(coisa difícil nos dias que correm!). O cara que gosta muito de dar risada e ser educado com os outros.
Enquanto eu estiver por aqui, todos que chegarem serão muito bem recebidos.Fiquem o tempo que quiserem e sintam a grama sob os pés, o ar frio da manhã e os raios generosos do sol.
Voltem sempre!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Lua e estrela

Há uma noite linda lá fora!
Parece haver a bandeira da Turquia no céu!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Little Miss Higgins - Me And My Gin

Adorei esse vídeo!
Quase me esqueci como uma boa guitarra é muito legal!
Não conheço a cantora mas vale a pena dar uma olhada.

Alfonsina y el mar

Aproximou-se silenciosamente da alta escarpa. Contemplou demoradamente as águas que pareciam quebrar preguiçosamente nas pedras negras. O vento a cortava como se um estilete tivesse mas ela apenas espremia os lábios finos e ressecados em ferrenha oposição.
Os cabelos insistiam em cobrir sua visão como se quisessem poupá-la do sofrimento causado pela carícia gélida vinda do mar. Seus olhos lacrimejavam e era difícil dizer se pelo frio ou pela tristeza.
Estava sozinha. Mais do que nunca, só.
Não contava a ninguém que angústias iam dentro de si, não falaria, talvez escrevesse. Talvez. Escrever era sua vida, embora mesmo isso agora lhe parecesse difícil.
O sol nascera e estendia seus dedos luminosos sobre as rochas escurecidas e limosas. Pássaros marinhos faziam sua ronda.
As vagas quebravam se sombra de dó e a chamavam:
"Alfonsina, Alfonsina!"
Ela com a alma sensível, comum aos poetas, ouviu.
E, pela última vez, mirou o céu azul e frio.
Entregou-se ao abraço gélido das profundezas marinhas.

Alfonsina Storni foi uma poetisa de origem argentina que suicidou-se andando em diração ao mar em 1938 aos 46 anos.
Seu trágico destino foi registrado na canção "Alfonsina y el mar", gravada por inúmeros intérpretes mas imortalizada pela grande Mercedes Sosa.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Apenas mais uma de amor

Muitas vezes, algumas verdades devem permancer trancadas no fundo de gavetas em nossa mente. E o melhor é que fiquem como estão.


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Eu e o vinho


Essa é uma noite daquelas em que acabo de saborear um bom vinho, uma boa massa e agora desfruto de uma cabeça leve e dedos ligeiramente descordenados.isso me traz á consciência que devo ter tido bem mais vinho do que massa.
Devo dizer que, escrever nessas circunstâncias é algo temeroso mas ao mesmo tempo um prazer.
Faço isso com ssatisfação pois, apesar de não depender do álcool para que minhas ideias aflorem, confesso que minha cabeça zonza as faz fluir com uma facilidade rara.
Acabo de lutar tenazmente com uma rolha impedernida e a venci por pouca margem a custa de uma camisa branca manchada de pelo líquido tinto.
Informações que recebi durante o dia voltam vigorosas sem minha permissão e, mesmo assim, deixo que venham.
Lembro de uma conversa estendida por boa parte da manhã com uma jovem mulher que me contava sobre as mudanças trazidas pela chegada da vida adulta, ou de ouvir um sermão de minha flor por demorar a chegar, lembro-me dos olhos de ressaca( e isso não é algo novo), de uma boa amiga, algo magoada ao iniciar o dia.
Engraçado perceber como minha digitação nesse momento é errática mas muito mais ágil e desenvolva. É fácil perder as rédeas do juízo e deixar que os dedos falem antes da razão.
O vinho é bom e saboroso mas ao mesmomo tempo, perigoso uma vez que destrava as amarras da discrição, (entenda-se a língua)e potencializa os defeitos já mal disfarçados.
E agora assalta-me o receio de possa ter dito algo que não devia mas, ao mesmo tempo o prazer por ter ficado diante do teclado do computador sem freios, prúridos ou restrições.
Dito isto, confesso: A jovem mulher era bela e me fez lembrar do homem que um dia fui e às vezes acho ainda sou.
Minha flor me exasperou mas ainda assim, me fez lembrar que a vida sem ela não vale a pena. E que, os olhos mal dormidos de minha amiga, a tornam ainda mais bonita.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sunny Road

Um vídeo muito bonito de Emiliana Torrini
Dedico esse ao meu velho amigo/irmão Leandro e seu inseparável Michel.
Achei a cara da Daíse também...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Flor do mal


Ainda que lance minha voz ao vazio e não seja ouvido, meu amor vai chegar a teu coração ateu.

Ainda que meus olhos procurem em vão, e em vãos, meu pensamento já te trouxe aqui.

Ainda que teu perfume anuncie tua presença ausente, teus passos já ouço tão perto.

Ainda que não existas, tua lembrança sempre chega em noites insones.

Ainda que chovas ao meio-dia, os sóis da tua retina brilham à meia-noite.

Ainda que desabroches na primavera, colherei tuas lágrimas no inverno.

Ainda que não me reste mais sentimento, te amarei até o fim.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O sonho e o beijo


E aí eu sonhei com ela.
Que coisa, fiquei com o sonho me martelando o juízo pelo resto do dia.Fico pensando naqueles momentos perfumados com cheiro de manhã de sol e orvalho da madrugada.
Lembro que cheguei a uma varanda, eu acho, e lá estava ela, tão linda, brilhante, tão bonita! Ela sorriu. Bom, no meu sonho era natural que sorrisse.
Lembro que falei do meu desejo por aquele encontro, dos receios óbvios, de como era difícil esquecer de seu olhar, das horas sem fim a esperar que ela aparecesse.
Ela me respondeu com aquele olhar que torna palavras redundantes, sorriu e me desarmou.
Mais uma vez aquele perfume de orvalho. E então havia os lábios. A sensação daqueles lábios foi tão inebriante que tive de acordar.
Acordei pra que não fosse tragado para as profundezas do sonhar, levado de bom grado pelos encantos de uma sereia sem rosto ou não. Alguém que, como diz a canção, nem às paredes confesso.
Era você.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O caminho de volta


Eu conheço essa vontade de sumir,
Deixar todo mundo falando sozinho,
Traçar meu próprio caminho,
Que ninguém me diga o que fazer.
Cansei dos conselhos do mundo,
De como ele me impinge convenções,
Do politicamente correto doloso,
Das amizades maquiadas.
Eu conheço esse amor de prateleira,
Que a gente consome e esqueçe,
Que nunca satisfaz,
Faz que é verdadeiro como nota de três.
Cansei dos sorrisos de isopor,
De pessoas que amam e atraiçoam,
Da embriaguez de vaidade,
Cansei e quero retornar.
Voltar aos dias luminosos,
Do sorriso generoso e solar,
E mesmo que uns não queiram,
A esperança há de raiar.
Eu conheço a malícia,
E agora que sei, me arrependo,
Essa doença da alma,
Não quero para mim.
Eu conheço o caminho de volta,
Essa velha estrada,
Que há tempos deixei,
É a vereda que devo seguir.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lembranças neopoéticas


Este foi um dos primeiros poemas que publiquei no extinto blog Neopoesia, em meados de 2002. O Neopoesia foi uma iniciativa muito legal de um grupo de amigos que se propunha a escrever um poema por dia! Foi um período rico em ideias.

Poeminha

Clarinda, a florar,
Florinda, a clarear,
Se floriu, clareou,
Pois clareou e não floriu?
Claramente florindo está.
Se clareia, há de florescer,
Florindo pois, clareará.
Flores, florem,
Não clareiam
Mas se não,
Como florir?
Se não floresce,
Clarinda não clareia.
Agora, se clarear,
Certamente, Florinda há de florir.
É como florear a clareira
Ou talvez clarear a floreira
A clareza de Clarinda
Floriu em Florinda.
Pois se Clarinda florisse,
Florinda, clarearia.
E tu, clarearias
Se, simplesmente florescesses?

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Venus as a boy

Vídeo da japonesa Zoey. Cover da Bjork.



Vídeo safadinho, legal mas safadinho.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sombras da manhã


Te busquei em cada sombra na parede,
Assim como os anjos de sonhos esmaecidos,
Mas amanheceu e me vi só,
Esperando que a solidão me faça companhia.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O meu sangue ferve por você!!!

Meu Deus!
Estou com uma forte suspeita de que sou brega!!!
Sabe brega de ouvir aquelas músicas que antigamente a gente chamava de "droga pesada"?
Sabe coisas como Barry Manilow, Dionne Warwick, Barry White? Imagina só: Sidney Magal, Odair José, José Augusto ou mesmo Fábio Jr.? Pois é, isso.
Faz um tempo, ouvi alguém dizer que, conforme a gente vai envelheçendo, a tolerância a barulho diminui.
Partido desse pressuposto, devemos concluir que: Devemos dar adeus ao rock? Devemos abaixar o volume do som? Ou será que estaremos condenados a Burt Bacharat até o final da vida?
Tenho dúvidas quanto a isso. Acho que não é só o ouvido que vai ficando sensível e sim a totalidade do que somos. Falo de coração mole.
Ou você vai querer me enganar que não sente um nózinho na garganta quando ouve isso:

Brincadeira. Acho que quando se gosta de música, a gente não divide por rótulos, gêneros, assim como uma loja, a gente simplesmente gosta!
Tenho amigos que se arrepiam com a ideia, mas Barry Manilow, Odair José, White Stripes e U2, convivem bem pacificamente na minha cabeça e no meu mp3.
É evidente que tem coisas que simplesmente não dá pra ouvir como certos pancadões mas música é assim, vai do momento, vai do ouvido, vai da sua cabeça.
Acho que isso é que é legal, ter a mente aberta pra conhecer as coisas e aí "filtrar" o que mais te agrada.
Digo isso porque sempre, em algum momento do dia, estou ouvindo música.As vezes quando estou no trabalho e o horário permite, tem sempre algo tocando.
Faz poucos minutos, eu tinha algo como Bruce Dickinson e logo depois, Alcione!
Não sei o que você acha mas isso faz muito bem pra gente não "viciar" num só tipo de música.


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu que fui menino...


meninos pretos 2

que é feito de nós,
meninos pretos
de pretas carapinhas,
niguitinhos,
brilhando ao sol,
pés descalços,
imersos em lama,
de mangue, palafitas,
pequenos africanos
não natos,
nonatos da silva,
de morro e favela,
onde todo menino
é preto,
da lama ou do ventre,
nós meninos que sorrimos,
correndo atrás de bola
todos nós somos,
neguinhos, pelés,
todos nós fomos um dia
imersos na lama,
correndo atrás de pipa
de seda e bambu,
que o tempo levou,
e não volta mais.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Casa


casa,
lembranças de um lar (onde se foi feliz?)
um lugar pra onde sempre se volta (e tu quiseste?)
sempre revolta de não tê-lo (chorarás agora?)
um lugar onde memórias (e tua saudade)
podem ser vistas e tocadas (proves então)
onde teu sangue caiu,(tu derramaste)
tuas dores e alegrias (vicejaram, não foi?)
revestiram as paredes (há melhor acabamento?)
antes mortas, (achas mesmo?)
e agora és parte delas (há melhor destino?)
e elas, parte de ti, (tuas raízes)
para sempre, enquanto estiverem de pé, (caíras com elas)
uma parte que jamais será deixada pra trás, (jamais esquecida)
mas se deixares, (não ouses)
nunca mais verás, (tristeza sem par)
nunca mais, nunca (é tempo demais)
de que adianta voltar? (não voltarás)
nunca, jamais será igual, (não voltarás)
nunca terás, (não voltarás)
jamais serás o mesmo, (teu castigo)
nunca mais, (tua ruína)
adeus...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Universo

Certo dia lá estava eu ouvindo música na internet e dei de cara com essa bela canção interpretada por uma cantora italiana chamada Cristina Donà, com o nome acentuado assim mesmo. Não entendo "niente" de italiano mas gostei tanto da canção que resolvi escrever a "minha versão". Tem pouca coisa a ver com o vocabulário mas procurei escrever o que sentia cada vez que ouvia a música. Achei que ficou tosco mas simpático.

UNIVERSO
Versão livre sobre a letra da canção “Universo” de Cristina Donà

Me fale de teu universo,
Me diz se continua sempre a mudar
Se as coisas que te afetam,
Deixam suas marcas
Como deixam em mim,

Se a dança e a vertigem,
Te tocam da mesma forma,
E o que importa,
É permanecer Brincando, girando
E mudando com o tempo

Me conta do teu universo,
Da ciranda estelar
Que vida compôs,
Milhares de sinais em movimento,
Por entre eles nos perdemos

Se a dança e a vertigem,
Te tocam da mesma forma
O que importa,
É permanecer
Jogando, girando,
Como o tempo
Porque nada mudou,
Se tudo é caos,
Ainda há o nosso universo

Milhares de sinais em movimento
Brilhando na imensidão

Se a dança e a vertigem,
Te levam pra tão longe,
O que importa
É não esquecer
O caminho de volta
Das portas que tempo fecha
E das janelas que o amor abre

Achei esse vídeo com a música. Não é o oficial mas dá pra ouvir com clareza.Aqui a cantora aparece num pocket show numa livraria de Roma.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

It's oh so quiet!


Tem dias em que as palavras teimam em permanecer quietas, emburradas, guardadas em algum canto poeirento da mente. Nesses dias, o melhor é calar, mergulhar no silêncio e deixá-las em paz. Simples assim.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A voz celestial




Eis mais uma cantora fantástica de quem sou admirador confesso:


Elizabeth Fraser.


Trata-se de uma escocesa, ex-vocalista do sensacional Cocteau Twins, banda formada em 1979. Durante muitos anos, Liz, como é conhecida, esteve à frente da banda junto com seu ex-marido Robin Guthrie, guitarrista.

Dona de um timbre de voz inconfundível, belíssimo, Liz sempre exerceu sobre os fãs um grande fascínio. Talvez por sua figura etérea e seus olhares esquisitos ou mesmo por causa das letras indecifráveis de suas composições.

Com o final da banda em 1998, Liz se afastou dos shows e gravações, aparecendo de maneira esparsa em trabalhos de outros artistas como o Massive Attack na belíssima faixa "Teardrop", ou na trilha sonora do filme " Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel".

Para fãs como eu, que tem saudade da "voz celestial" ou para interessados em conhecer uma das mais instigantes artistas da música pop mundial, existem algumas boas coletâneas no mercado.

Por enquanto, deixo um vídeo antigo(do início dos anos 90) aqui:

segunda-feira, 5 de abril de 2010

E não é que é verdade?

Bem que já me disseram: O caminho mais curto para uma crise depressiva logo cedo, passa pelo noticiário matutino.



A Coisa ta Feia
Tião Carreiro/Lourival dos Santos

Burro que fugiu do laço ta de baixo da roseta
Quem fugiu de canivete foi topar com baioneta
Já está no cabo da enxada quem pegava na caneta
Quem tinha mãozinha fina foi parar na picareta
Já tem doutor na pedreira dando duro na marreta
A coisa tá feia, a coisa ta preta... Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.

Criança na mamadeira, já ta fazendo careta
Até o leite das crianças virou droga na chupeta
Já está pagando o pato, até filho de proveta
Mundo velho é uma bomba, girando neste planeta
Qualquer dia a bomba estoura é só relar na espoleta
A coisa tá feia, a coisa ta preta... Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.

Quem dava caixinha alta, já esta cortando a gorjeta
Já não ganha mais esmola nem quem anda de muleta
Faz mudança na carroça quem fazia na carreta
Colírio de dedo-duro é pimenta malagueta
Sopa de caco de vidro é banquete de cagueta
A coisa tá feia, a coisa ta preta... Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.

Quem foi o rei do baralho virou trouxa na roleta
Gavião que pegava cobra, já foge de borboleta
Se o Picasso fosse vivo ia pintar tabuleta
Bezerrada de gravata que se cuide não se meta
Quem mamava no governo agora secou a teta
A coisa tá feia, a coisa ta preta... Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta
imagem: G.Courbet

segunda-feira, 29 de março de 2010

Mesmo assim!!!


foto: single minded women



Dia desses, conversava com um grande amigo - o Mestre Gedaya - e ele me dizia de como sua esposa costuma encerrar discussões sair disso sempre com a razão.
Segundo ele, ela sempre diz: "Mesmo assim!"
Taí, isso é que é fazer valer o seu ponto de vista! Coloque sempre "mesmo assim" no fim da sua argumentação e fim de papo!
Ah, e partindo do princípio de que, nossas mulheres estão sempre certas(mesmo assim!), já começamos a discussão fragorosamente derrotados.
E aí, vai encarar?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sempre viva

Foto: Virgínia Figueiredo


Seus olhos estão fechados e eu te espero acordar assim como as flores que crescem em minha janela.

Você dorme tranquila enquanto a luz do sol vai morrendo, devagar. Eu quero te tocar assim como o ar da noite.

As luzes no céu anunciam o anoitecer. E anoiteceu em você.

Será que você sonha?

Espero que seus sonhos sejam doces e coloridos. Espero que seja primavera.

Aqui o sol demorará a aparecer.

Porque a sua noite é eterna. É inverno.

E eu... eu espero que um dia amanheça.

terça-feira, 23 de março de 2010

O contador de histórias


Eis aí o homem que fala sobre coisas que já passaram. De dias e situações que ninguém mais lembra, de palavras que ninguém mais escuta.

Nas longas horas em que me sento pra ouvir as histórias do velho sonhador, perdidas no passado distante. Histórias que evocam sombras de dias que há muito deixaram de existir. Ecos de palavras que foram ditas por bocas que estão mudas há décadas.

Leio a saudade nos olhos cinza esverdeados que marejam ao sabor das lembranças, de momentos que nunca mais voltarão.

Meu caro senhor de brancas barbas e olhos marejados, dencanse seu coração. Sentarei a seus pés e ouvirei suas histórias, verdadeiras ou não, como se teu filho fosse, como se teu confidente fosse.
Assenta-te em tua soleira e viaje nos sonhos evanescentes do lajedo escaldante, dos sorrisos e da alegria que te deixaram só. Sobreviveste à chibata do tempo e suas injúrias, muitos ficaram pelo caminho e tua angústia não foi pouca. Poucos restam dos que ainda recordam tuas aventuras.
Ah, meu velho contador de histórias.

Descanse.
Tuas histórias estão a salvo comigo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Birinjela

Tão bonita e brilhante,
Olha só, lá vem ela!
Com seu sorriso radiante,
Lá vem a doce Birinjela!

Em seu passo delicado,
Faceira que só ela,
Com seu falar sofisticado,
Só pode ser a Birinjela!
No coração a alegria,
Nas mãos, rosa amarela,
As pétalas desfia,
Lá vai a linda Birinjela!
Imagem: ofrango

segunda-feira, 15 de março de 2010

a-ha!

Eis que voltamos à boa e velha rotina. Andei sumido mas, sabe como é, férias, preguiça, pacote completo.

Como ia dizendo antes de ser interrompido, sempre gostei de música. Todo tipo. Ainda mais se é pop chiclete, aquelas de refrão grudento. Em minha breve carreira de músico,(breve mesmo!) tentei escrever coisas assim mas faltou talento.

Não é qualquer um que pode mandar um "she love's you, yeah, yeah, yeah..." ou " I wanna hold your hand", não é mesmo?


E não é que uma das maiores representantes da música pop internacional está no Brasil desde a semana passada! O glorioso a-ha! Baba? E daí?
Engraçado que, na minha adolescência(e isso vai longe!), era meio que vergonhoso pra homem curtir bandas como essa. Sei lá, acho que era uma exclusividade feminina... Pensando bem, se a gente for ver, o que rolava naquela época? Menudo? New Kids? Meninos com caras bonitinhas e fazendo música romântica.

A-ha sempre esteve mais para Duran Duran, Depeche Mode e até New Order. Ao contrário do que a imprensa nacional pensava/pensa, o a-ha nunca foi uma "boy-band". Podia até parecer mas nunca foi.

O fato é que os caras marcaram época com suas músicas bem elaboradas e de refrões grudentos.

Quem, com mais de trinta anos, não se lembra do tecladinho e do até hoje incrível clip de "Take on me"? Ou as gaivotas na gravação de "Hunting high and low"?

Pois é, esses mesmos caras estiveram em São Paulo na semana passada e fizeram um show memorável! Em plena forma e esbanjando simpatia, o trio norueguês entrou no palco do Credicard Hall e despejou uma lista enorme de hits e até músicas que apenas os realmente fãs conheciam como "We're looking for the whales".

Como tudo que é bom, acaba, essa série de shows no país marca a despedida e o encerramento das atividades da banda. Uma pena. Mas o que é mais sensacional foi ver os caras tocando e todo mundo cantando e dançando com a certeza que esse legado fica pra sempre.

Falei tudo isso pra dizer que foi uma viagem muito legal à minha já distante adolescência, como a muito não fazia.
Por algumas horas fui novamente o adolescente espinhento que ouvia as músicas nos velhos vinis até riscar, decorava as letras e cantava junto.


quinta-feira, 4 de março de 2010

Shadowside


"Se você me disser que vai me deixar, é no meu lado sombrio em que eu vou terminar."

Obrigado, Morten, Mags e Paul.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Perdido na areia...

Nesse momento posto de uma lan house em algum lugar do sul de Minas.
Isso pode acabar como uma crônica de viagem. Logo devo estar de volta.
Vamos ver...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

I'm alien, i am legal alien...



Gosto muito dessa música. Tem uma pegada jazz e um clima bem legal. O vídeo tem imagens super bonitas de Nova Yorque, acho que a Daíse vai gostar.

Também tem essa coisa de ser estranho em terra alheia. Já vivi isso em menor proporção quando cheguei a São Paulo vindo do interior. O que é engraçado é que eu era o alien às avesas, uma vez que nasci em São Paulo mas só fui descobrir a cidade grande quando adulto.

Essa música tocava nas rádios bem na época em que eu ainda andava na Av. Paulista olhando pra cima espantado.

"...be yourself, don't matter what they say!"

Ai, que pregui...


Tá bom, isso é feio mas eu admito: tô com preguiça!!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Andejo 2


Aí, um belo dia, pus os pés fora da minha vila.
Eis que o mundo era meu e eu, bem, eu caminhei. Conhecendo gente, explorando lugares e paragens.
O mundo foi girando sob as solas de meus tênis. Os dias a passar como minutos.
Onde deixei você? Em que ponto da estrada meu olhar não viu mais o teu?
A vida, seguindo a passos rápidos, mais do que se pode contar.
Como estará minha vila? E as coisas que deixei. Você.
A cada sol que se põe, cada noite sem luar, vou onde levam meus pés.
Sempre em frente, seguindo a direção do dia pelas campinas, prados, calçadas e asfalto escaldante.
Sigo marginal, andejo e quase não lembro mais do teu rosto. Entristeço. A distância faz as fotos da memória esmaeçerem, e aí, fica só o teu sorriso.

É o que me basta. É o que levo comigo.
Um dia quem sabe, nas viradas do mundo, volto à minha vila pra ver teu sorriso outra vez.
Descansar a teu lado sob o amanhecer orvalhado na serra da infância.
Parar feliz e deixar meus tênis para trás.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Jardim



Como é bom chegar aqui, tirar os sapatos e receber um afago da relva verde e macia.

Me abrigar da chuva e sentir o cheiro da terra molhada.

Desfrutar desta pequena herdade que transformo em refúgio quando bem entendo.
Esquecer um pouco da vida lá fora.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O que temos para o café?


Certo dia, acordei com fome, aí enquanto devorava meus pãezinhos, escrevi esse texto. Normalmente não escrevo em rimas, reconheço que não sou bom nisso. O resultado é sempre um pouco capenga mas achei essa divertida...


oh, happy day...

para o café da manhã
pão quente, queijo e leite,
quem sabe, suco de maçã,
geléia, bacon e ovos para meu deleite

biscoitos em profusão
o sabor, tanto faz como tanto fez
mas se acabar então,
me contento com um bom frango xadrez

chegou o almoço,
que hora abençoada,
um pouco antes do tremoço
uma leitoa com feijoada

se tu pensas que acabou
da história não sabes a metade
dou cabo da dobradinha que sobrou
da merendinha que fiz ontem a tarde

e o que dizer da sobremesa?
sorvete napolitano,
não é uma beleza?
com pudim e manjar, é desumano!

mas como ninguém de ferro é,
ardilosamente lembro que,
às quinze horas tem o café
lembrei, o que se há de fazer...

café só no nome,
bem sabes a causa,
não nasci para passar fome,
comecarei com figos em calda

passando pelo brioche
que refeição tão bela,
para o filão que a pouco trouxe,
trezentos gramas de mortadela

nada como um café preto
e um singelo bolo de fubá
broa de milho para o final acerto
terminando antes do jantar

molho branco ou bolonhesa
no jantar, faço questão
com champanhe francesa
uma travessa de macarrão

fazendo acompanhamento
de tão divina iguaria,
um pernil bem gordurento
ah, que prazer me daria!

e a ceia, pensas que esqueci
do delicioso cordeiro ao vinho
com tender e abacaxi
fechando, um tenro lombinho

antes de dormir,
nada muito pesado,
pato no tucupi
se não houver, frango assado

e na madrugada, se vier a fome,
não quero brincadeira
a macabra noite insone
acabará na porta da geladeira!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Lembra se puder...



Sempre achei o Oswaldo Montenegro um artista insosso. Mas essa música é muito legal!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Gostoso veneno


Depois que você se foi, minha mente clareou, meus pensamentos voltaram a me pertencer.

Você foi embora. Deu as costas e saiu.

Que coisa. Meu desejo voltou manso para sua gaiola, meus olhos, de volta às órbitas.

Meu coração bate calmo, meus pulmões sorvem suaves lufadas de ar. Respiro.

Você deixou um último abraço em que pude sentir sua pulsação. E era tão bela e insidiosa!

Definitivamente, me sinto mais saudável agora, mais tranquilo. Sem você meu mundo é só meu, minhas dores são só minhas, me domino.

Que bom, que você foi embora.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fado sim e daí?

Pode parecer lugar comum(e é!), mas é impressionante ver como é fácil gostar do que nos parece belo, mesmo que às vezes isso queira dizer nada. Lembra aquele dito popular? "Por fora, bela viola...". Pois é, o fato é que ainda sigo encantado com a figura e a voz da jovem fadista Carminho, que vai arrancando elogios de crítica e público em sua incursão pelos palcos portugueses.
Foi com uma pontada de tristeza que soube de sua visita in loco ao Rio e Foz do Iguaçu, mas isso é uma outra história.
Mas, qual a razão para que eu esteja me derramando em elogios a jovem lusitana? É que a cada dia mais percebo que boa música transcende fronteiras(outro lugar comum!).
Amanhã posso estar babando por uma cantora do Azerbaijão...
Mas vejam, vou tentar exemplificar: é como se uma cantora jovem, algo como se a Pitty ou a Sandy, revitalizassem um gênero musical brasileiro, meio combalido e lhe desse um novo fôlego, fazendo até com que os jovens do país descobrissem que o tal gênero não é uma coisa brega ou fora de moda.
Trata-se de uma lufada de ar fresco para o tradicional e meio bolorento fado. A moça tem a bênção até dos fadistas mais antigos e da "Senhora da Saúde", como diz a letra da música abaixo.
Hoje em Portugal há muitos outros artistas jovens cantando fado mas sem dúvida, a estrela mais fulgurante é, sem dúvida a Carminho.


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Saudade


Não tem jeito.

No fim das contas, nós somos gente que sente saudade.

Né, Daíse?


A Viajante

Rubem Braga

Com franqueza, não me animo a dizer que você não vá.Eu, que sempre andei no rumo de minhas venetas, e tantas vezes troquei o sossego de uma casa pelo assanhamento triste dos ventos da vagabundagem, eu não direi que fique.

Em minhas andanças, eu quase nunca soube se estava fugindo de alguma coisa ou caçando outra. Você talvez esteja fugindo de si mesma, e a si mesma caçando; nesta brincadeira boba passamos todos, os inquietos, a maior parte da vida — e às vezes reparamos que é ela que se vai, está sempre indo, e nós (às vezes) estamos apenas quietos, vazios, parados, ficando. Assim estou eu. E não é sem melancolia que me preparo para ver você sumir na curva do rio — você que não chegou a entrar na minha vida, que não pisou na minha barranca, mas, por um instante, deu um movimento mais alegre à corrente, mais brilho às espumas e mais doçura ao murmúrio das águas. Foi um belo momento, que resultou triste, mas passou.

Apenas quero que dentro de si mesma haja, na hora de partir, uma determinação austera e suave de não esperar muito; de não pedir à viagem alegrias muito maiores que a de alguns momentos. Como este, sempre maravilhoso, em que no bojo da noite, na poltrona de um avião ou de um trem, ou no convés de um navio, a gente sente que não está deixando apenas uma cidade, mas uma parte da vida, uma pequena multidão de caras e problemas e inquietações que pareciam eternos e fatais e, de repente, somem como a nuvem que fica para trás. Esse instante de libertação é a grande recompensa do vagabundo; só mais tarde ele sente que uma pessoa é feita de muitas almas, e que várias, dele, ficaram penando na cidade abandonada. E há também instantes bons, em terra estrangeira, melhores que o das excitações e descobertas, e as súbitas visões de belezas sonhadas. São aqueles momentos mansos em que, de uma janela ou da mesa de um bar, ele vê, de repente, a cidade estranha, no palor do crepúsculo, respirar suavemente como velha amiga, e reconhece que aquele perfil de casas e chaminés já é um pouco, e docemente, coisa sua.
Mas há também, e não vale a pena esconder nem esquecer isso, aqueles momentos de solidão e de morno desespero; aquela surda saudade que não é de terra nem de gente, e é de tudo, é de um ar em que se fica mais distraído, é de um cheiro antigo de chuva na terra da infância, é de qualquer coisa esquecida e humilde - torresmo, moleque passando na bicicleta assobiando samba, goiabeira, conversa mole, peteca, qualquer bobagem. Mas então as bobagens do estrangeiro não rimam com a gente, as ruas são hostis e as casas se fecham com egoísmo, e a alegria dos outros que passam rindo e falando alto em sua língua dói no exilado como bofetadas injustas. Há o momento em que você defronta o telefone na mesa da cabeceira e não tem com quem falar, e olha a imensa lista de nomes desconhecidos com um tédio cruel.

Boa viagem, e passe bem. Minha ternura vagabunda e inútil, que se distribui por tanto lado, acompanha, pode estar certa, você.

Rio, abril de 1952.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Só deve restar um!

"Passando pelos tempos, movendo-se silenciosamente pelos séculos, conduzindo muitas vidas secretas. Lutando para alcançar o dia do Encontro, quando os poucos que sobrarão, vão lutar até o último."
Era com essas palavras ditas pela voz de Sean Connery, que se iniciava um dos mais fantásticos filmes de ação e aventura do século passado.




Um dos meus filmes preferidos: Highlander - O Guerreiro Imortal.
Me encanta a história do cara que caminha através dos séculos, lutando para manter sua "cabeça no lugar" e eternamente sentindo a dor de perder a mulher amada.
Foram produzidos quatro filmes para o cinema mas apenas o primeiro é digno de nota.
Este filme tem a presença de Christopher Lambert, no papel título e Sean Connery como seu mestre Ramirez.
Um dos filmes de ação mais legais dos anos 80. Muita ação, bons atores, um romance e trilha sonora do Queen!
Nos anos 90 foi produzida uma série de sucesso(durou seis temporadas), estrelada pelo desconhecido Adrian Paul.
Tenho ouvido histórias acerca de um remake. Será?
Afinal: There can be only one!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Esquema Dorival Caymmi


E as férias que não chegam...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Flor


Ct. 4


Baby, você está aqui

Estou feliz agora

Por ser assim,

Seu sorriso, seu estilo,

A luz que você me traz.

Por muito tempo

Estive cego

E fui o pior:

Não quis ver

Que é só você

Que me completa

Algo em você

Desperta o melhor em mim

Bons pensamentos,

Bons sentimentos,

E talvez

Algo mais

Quem sabe, mais,

Vamos ficar juntos

E viver felizes

Esquecer o passado.

Talvez possamos

Caminhar no parque,

Ouvir o som do vento

Cantando entre as árvores

E cantar junto,

Ver o dia passar

Ou ficar em silêncio

No entardecer...

As dores passaram,

Vamos recomeçar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Que venha 2010!

Esse é para as cantantes Daíse e Cris.

Quem sabe um dia ainda façamos um som juntos?