sábado, 27 de fevereiro de 2010

Perdido na areia...

Nesse momento posto de uma lan house em algum lugar do sul de Minas.
Isso pode acabar como uma crônica de viagem. Logo devo estar de volta.
Vamos ver...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

I'm alien, i am legal alien...



Gosto muito dessa música. Tem uma pegada jazz e um clima bem legal. O vídeo tem imagens super bonitas de Nova Yorque, acho que a Daíse vai gostar.

Também tem essa coisa de ser estranho em terra alheia. Já vivi isso em menor proporção quando cheguei a São Paulo vindo do interior. O que é engraçado é que eu era o alien às avesas, uma vez que nasci em São Paulo mas só fui descobrir a cidade grande quando adulto.

Essa música tocava nas rádios bem na época em que eu ainda andava na Av. Paulista olhando pra cima espantado.

"...be yourself, don't matter what they say!"

Ai, que pregui...


Tá bom, isso é feio mas eu admito: tô com preguiça!!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Andejo 2


Aí, um belo dia, pus os pés fora da minha vila.
Eis que o mundo era meu e eu, bem, eu caminhei. Conhecendo gente, explorando lugares e paragens.
O mundo foi girando sob as solas de meus tênis. Os dias a passar como minutos.
Onde deixei você? Em que ponto da estrada meu olhar não viu mais o teu?
A vida, seguindo a passos rápidos, mais do que se pode contar.
Como estará minha vila? E as coisas que deixei. Você.
A cada sol que se põe, cada noite sem luar, vou onde levam meus pés.
Sempre em frente, seguindo a direção do dia pelas campinas, prados, calçadas e asfalto escaldante.
Sigo marginal, andejo e quase não lembro mais do teu rosto. Entristeço. A distância faz as fotos da memória esmaeçerem, e aí, fica só o teu sorriso.

É o que me basta. É o que levo comigo.
Um dia quem sabe, nas viradas do mundo, volto à minha vila pra ver teu sorriso outra vez.
Descansar a teu lado sob o amanhecer orvalhado na serra da infância.
Parar feliz e deixar meus tênis para trás.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Jardim



Como é bom chegar aqui, tirar os sapatos e receber um afago da relva verde e macia.

Me abrigar da chuva e sentir o cheiro da terra molhada.

Desfrutar desta pequena herdade que transformo em refúgio quando bem entendo.
Esquecer um pouco da vida lá fora.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O que temos para o café?


Certo dia, acordei com fome, aí enquanto devorava meus pãezinhos, escrevi esse texto. Normalmente não escrevo em rimas, reconheço que não sou bom nisso. O resultado é sempre um pouco capenga mas achei essa divertida...


oh, happy day...

para o café da manhã
pão quente, queijo e leite,
quem sabe, suco de maçã,
geléia, bacon e ovos para meu deleite

biscoitos em profusão
o sabor, tanto faz como tanto fez
mas se acabar então,
me contento com um bom frango xadrez

chegou o almoço,
que hora abençoada,
um pouco antes do tremoço
uma leitoa com feijoada

se tu pensas que acabou
da história não sabes a metade
dou cabo da dobradinha que sobrou
da merendinha que fiz ontem a tarde

e o que dizer da sobremesa?
sorvete napolitano,
não é uma beleza?
com pudim e manjar, é desumano!

mas como ninguém de ferro é,
ardilosamente lembro que,
às quinze horas tem o café
lembrei, o que se há de fazer...

café só no nome,
bem sabes a causa,
não nasci para passar fome,
comecarei com figos em calda

passando pelo brioche
que refeição tão bela,
para o filão que a pouco trouxe,
trezentos gramas de mortadela

nada como um café preto
e um singelo bolo de fubá
broa de milho para o final acerto
terminando antes do jantar

molho branco ou bolonhesa
no jantar, faço questão
com champanhe francesa
uma travessa de macarrão

fazendo acompanhamento
de tão divina iguaria,
um pernil bem gordurento
ah, que prazer me daria!

e a ceia, pensas que esqueci
do delicioso cordeiro ao vinho
com tender e abacaxi
fechando, um tenro lombinho

antes de dormir,
nada muito pesado,
pato no tucupi
se não houver, frango assado

e na madrugada, se vier a fome,
não quero brincadeira
a macabra noite insone
acabará na porta da geladeira!