segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Essa é uma canção de amor



O amor não precisa razão,
Apenas existe na retina dessa mulher
E nessa pele que meu beijo abriga,
Trazido pela luz tão doce que de ti emana,
E se, sofreu os ditames da outrora amarga vida,
Trarei o céu azul sobre teu olhar,
Novas flores ver vicejar
Tocar os acordes da canção sem fim,
Que soa dolente toda vez que
Os corpos amigos se achegam,
E a primavera se faz.
Te ninar, te quentar, te declamar,
Te escrever nas minhas linhas tortas
E jamais esqueçer
Que é no teu colo onde
Outubro floresce vibrante,
Queima o sol que a chuva risonha traz
Em cada sorriso de tua boca,
Alegria sem fim.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Meu pequeno grande amor!


Quero falar de coisas bonitas. Coisas que a dureza do mundo não tocou. Coisas que nos fazem sentir como o último dos pecadores e, ao mesmo tempo, como a criatura mais afortunada da galáxia.
Quero falar de um amor tão pequeno e tão grande que um coração só não basta para hospedá-lo.
Meu pequeno grande amor!
Antes de você, achava que era feliz. Ah, eu era infeliz e não sabia!
Essas coisas me convencem de que talvez eu seja realmente escolhido para coisas maiores, mais elevadas. Não sei como era o nascer do sol antes de você.Não sei como caminhava pelo mundo sem que você existisse.
Meu pequeno grande amor!
Eu realmente achava que era feliz antes de você?
Sabe, às vezes perguntava aos céus se valia a pena estar por aí, passando pela vida, vendo a vida passar. Os céus me responderam mandando você.
Meu pequeno grande amor!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fado de Ana


Que fazes aí, bela menina,
Lindos olhos, fincados no horizonte,
Não podes fazer voltar o tempo,
Nem tornar donde vieste,
Que fazes aí,
Menina de olhos entardecidos,
Fincados no chão,
Não vês que a tristeza
Não te veste bem?
E a dor só atrasa teus passos,
A cada minuto, segundo,
Ficas mais bela em teu sofrer,
Ainda que lágrimas digam não
Que fazes aí, bela menina,
De olhos brilhantes,
Estrela matutina,
Fincados no horizonte,
Onde o mar reflete,
Tão profundo quanto triste.