
Sob que lente teu olhar se transforma
E se deita triste sobre a métrica ruidosa
De teu preconceito abjeto e iletrado
Atiremos então toda inspiração
Na vala comum dos livros carcomidos
Empoeirados e débeis
Homens esquecidos de obras insípidas
Que mal chegam a aplacar a sede
Incontrolável de palavras, de poesia
Sob que óculos teus olhos repousam
Da busca vã por sentido
Nas linhas tortas escritas a esmo.
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