terça-feira, 18 de maio de 2010

O sonho e o beijo


E aí eu sonhei com ela.
Que coisa, fiquei com o sonho me martelando o juízo pelo resto do dia.Fico pensando naqueles momentos perfumados com cheiro de manhã de sol e orvalho da madrugada.
Lembro que cheguei a uma varanda, eu acho, e lá estava ela, tão linda, brilhante, tão bonita! Ela sorriu. Bom, no meu sonho era natural que sorrisse.
Lembro que falei do meu desejo por aquele encontro, dos receios óbvios, de como era difícil esquecer de seu olhar, das horas sem fim a esperar que ela aparecesse.
Ela me respondeu com aquele olhar que torna palavras redundantes, sorriu e me desarmou.
Mais uma vez aquele perfume de orvalho. E então havia os lábios. A sensação daqueles lábios foi tão inebriante que tive de acordar.
Acordei pra que não fosse tragado para as profundezas do sonhar, levado de bom grado pelos encantos de uma sereia sem rosto ou não. Alguém que, como diz a canção, nem às paredes confesso.
Era você.

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